Campeão da Copa do Brasil 1992

Título da Copa do Brasil de 92 na base de garra e luta

Foi em 1992 que o Inter conquistou o seu quarto título nacional, conferindo ainda mais grandeza ao clube colorado. A campanha na Copa do Brasil foi emocionante. Depois de atropelar o Corinthians em pleno Pacaembu com uma goleada por 4 a 0, o Inter enfrentou o Grêmio nas quartas-de-finais. O primeiro jogo foi no Olímpico e acabou empatado em 1 a 1. Dentro do Beira-Rio, os dois principais clubes gaúchos fizeram mais um jogo emocionante: novamente 1 a 1, com a decisão indo para os pênaltis. Das arquibancadas, os torcedores mandaram muita fé e confiança para dentro do campo. O resultado não poderia ser outro: Inter 3 a 0 sobre o maior rival. Era só esperar o poderoso Palmeiras!

Nas semifinais, o Internacional foi superior ao Verdão Paulista e conquistou duas vitórias, por 2 a 0 e 2 a 1. Na grande final, o time do técnico Antônio Lopes enfrentou o Fluminense. Os cariocas levaram a primeira partida para o pequeno estádio das Laranjeiras, tentando intimidar o Clube do Povo do Rio Grande do Sul. O tricolor carioca venceu o jogo, mas com um placar para lá de apertado: 2 a 1. Em meio às finais, surgiu uma revelação, o camisa 11 Caíco, de 19 anos, autor de um gol espetacular na partida de ida.

Gol este que deu a vantagem ao Inter de vencer dentro do Estádio Beira-Rio por apenas um gol. E como foi importante. No dia 13 de dezembro, o Beira-Rio lotou para assistir à final. Mais de 50 mil fiéis colorados vibravam nas arquibancadas, empurrando e acreditando no time. Só o gol do título teimava em não sair. Sem perder as esperanças, o time lutou até o final, quando foi recompensado. Aos 41 minutos do segundo tempo, Pinga entrou na área adversária e foi derrubado. Pênalti assinalado pelo árbitro paulista José Aparecido de Oliveira! Era muita emoção!
O Inter tinha a chance de despachar o Flu e conquistar a Copa do Brasil de 92. E assim foi. O zagueiro Célio Silva ajeitou a bola para a cobrança, tomou distancia e bateu. Um chute forte e rasteiro, no meio do gol do goleiro Jéferson. A massa explodiu nas arquibancadas do Gigante em uma vibração que misturava alívio e alegria. Depois de muita luta, o Internacional era novamente dono do Brasil!



Célio Silva está marcando o gol de pênalti que rendeu o título ao Inter
Final

1º Jogo: 10/12/1992 
 
Fluminense (2): Jéfferson, Zé Teodoro, Vica, Souza, Sandro e Lira; Ânderson, Julinho (Rogerinho) e Sérgio Manoel; Vágner (Paulo Alexandre) e Ézio. Técnico: Sérgio Cosme.
Internacional (1) : Fernandez, Célio Lino, Célio Silva, Pinga e Ricardo; Ânderson, Élson e Marquinhos (Silas); Maurício, Gérson (Luciano) e Caíco. Técnico: Antônio Lopes.
Local: Laranjeiras (Rio de Janeiro-RJ); Juiz: Márcio Rezende de Freitas (MG); Público: 7.491 espectadores;
Gols: Vágner aos 23 do 1º; Caíco aos 7 e Ézio 25 do 2º tempo;
Cartões Amarelos: Ézio, Célio Silva e Ânderson (Flu)



2º Jogo: 13/12/1992 


Internacional (1): Fernandez, Célio Lino, Célio Silva, Pinga e Daniel Franco; Ricardo, Élson (Luciano) e Marquinhos;
Maurício, Gérson (Nando) e Caíco. Técnico: Antônio Lopes.
Fluminense (0)
: Jerson, Zé Teodoro, Vica, Sandro (Carlinhos Itaberá), Souza e Lira; Pires, Bobô e Sérgio Manoel; Vágner e Ézio. Técnico: Sérgio Cosme.
Local: Beira Rio (Porto Alegre-RS);
Árbitro: José Aparecido de Oliveira (SP); Público: 32.722 espectadores;
Gol: Célio Silva (pênalti), aos 43 do 2º tempo;
Cartões Amarelos: Ézio, Sérgio Manoel, Souza e Marquinhos; Expulsão: Zé Teodoro.

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